quinta-feira, 28 de abril de 2011

E você? Vai esperar assassinarem um dos seus?
Prepare-se   -   Agende-se   -  Rebele-se!


quarta-feira, 27 de abril de 2011


Organização ATO 13 DE MAIO DE LUTA

Próxima reunião terça feira, dia 03 de Maio, às 18h30 no escritório Central da UNEafro, rua Abolição 167, Bela Vista – Centro - SP


Relatoria da reunião de organização organização do Ato de 13 de Maio de Luta do dia 26 de Abril de 2011.

Convite aberto:
Próxima reunião terça feira, dia 03 de Maio, às 18h30 no escritório Central da UNEafro, rua Abolição 167, Bela Vista – Centro


Organizações que convocam o Ato: (Favor, aguardamos novas confirmações).

MNU
UNEafro-Brasil
Círculo Palmarino
Unegro
Tribunal Popular
Consulta Popular
Mães de Maio
Força Ativa
Fórum de Hip Hop
Assembléia Popular
Amparar
C.A. XI de Agosto – USP
Construção Coletiva – PUC-SP
Apropuc
Sindicato dos Advogados de SP
Revista Debate Socialista


Sobre o local – Praça do Patriarca (Matriarca) – Protocolo do Oficio do pedido de autorização de uso do espaço público foi feito ontem pela manhã. Um via do protocolo ficou com o Julião da Conem que ajudará na articulação junto a setores da Prefeitura para a liberação.

Modelo de Atividade
Concentração e Agitação a partir das 12h. Ato Político às 18 horas. 19h Saída em cortejo cultural pelas ruas do Rap Hourno centro

Infra para Ato:
Som – Garantido equipamento do coletivo Força Ativa – ZL/Tiradentes (Wellington). Necessita meio de transporte para retirada e devolução.
Palco ou Tablado – Necessidade ainda sem solução. Juninho (Circulo Palmarino) e Danilo (Mães de Maio) ficaram de ver com o Grupo de Teatro que emprestou tablado no ano passado.
Carro Disponível para Corres no Dia: Pendente – Alguém se habilita?
Som para o Cortejo/Caminhada – precisamos de um som móvel pequeno ou algo que o valha. Em última instância um BOM mega fone. Quem pode ajudar????????

Material de Divulgação - Produção
Arte do Material para Net – Deve ficar pronto Hoje a noite – Juninho do Círculo está na responsa.
Texto político – Foram produzidos três textos que acabaram não circulando (textos do Reginaldo MNU, Douglas UNEafro e Welington Força Ativa). O companheiro Welington do Força Ativa ficou com a tarefa de sintetizar e transformá-los em uma proposta final que deverá rodar para contribuição e confirmação de assinatura. Rô, Haidée(Puc) e Danilo (Mães de maio) ficaram de enviar contribuições diretas a ele. Douglas da  UNEafro está no apoio.

Material de Divulgação - Reprodução
De imediato devemos garantir locais para rodar o panfleto reduzido, apenas com a chamada para distribuirmos nos principais Atos de 1º de Maio. Material fica pronto ainda hoje e temos quinta e sexta para reproduzir. A princípio, ficou assim o mapa de possibilidades:
·         Apeoesp – Sara/Consulta
·         Sintrajut – Sara/Consulta
·         Sintaema – Julião/Unegro
·         Defensoria – Haidée – PUC
·         Mandato Ivan Valente – Juninho/Círculo Palmarino
·         Mandato Zé Cândido – Heber UNEafro/Miltão MNU
·         Sind. Advogados – Sara/Consulta
·         Mandato Vicente Cândido – Claudinho PT

Divulgação – Rua!
De imediato: Ações nos 3 principais atos de 1º de Maio. Responsáveis:
Praça da Sé (Douglas UNEafro – Juninho Círculo)
CUT (Claudinho PT)
Unificado das Centrais (Julião – UNEafro)

Além de todas as listas e imprensa possíveis, devemos organizar panfletagens dirigidas. O mapeamento inicial é seguinte:
DCE-USP (Junior Consulta e Douglas UNEafro)
Núcleo Consciência Negra na USP (Leandro)
PUC-SP (Roberta, Haidée e Isa – Construção Coletiva)
C.A XI de Agosto – USP
Faculdade Zumbi dos Palmares (Afonso, Rô e Dani – UNEafro)
Regiões do Centro e periferias e serem definidas

Mobilização

Além dos esforços em mobilizar grupos de militantes e ativistas que deverão se locomover para o Ato por conta própria, há necessidade ainda de garantir transporte para algumas regiões:
1 Van - Articulação com representação de Quilombolas (Milton MNU)
1 Van – UNEafro Interior (Douglas)
1 Van – Amparar (Railda)
Contribuição para ônibus da Baixada – Mães de Maio

Busca de recursos financeiros:
Articulação junto a parlamentares – Alesp/Câmara Vereadores (Miltão MNU e Junior Consulta. No apoio Marcia Cabral Julião Mand. Leci e Claudinho  Mand. Vicente)
Apropuc – Valério
ONDE MAIS ????????????????????????

Agenda:
Gabinete do Netinho – Sexta Feira – 10h – Câmara Vereadores
Representantes: Marcio – Círculo / Junior – Consulta / Milton MNU / Márcia Cabral

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Mulher denuncia em flagrante assassinato cometido por PM de SP

Nossa solidariedade à Mulher moradora da Cidade de Ferraz de Vasconcelos, que denunciou em flagfrante, o assassinato de mais um jovem negro pela Policia Militar do Estado de São Paulo.

Ouçam o Áudio da denuncia!

domingo, 3 de abril de 2011

Para combater o preconceito e a alienação, 10% do PIB para a Educação!

Carta de reivindicações da UNEafro-Brasil
Aula Pública Inaugural 2011
Auditório da FAU - USP



São Paulo, 26 de Março de 2011

À
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
Congresso Nacional
Ministério da Educação
Gabinete da Presidência da República do Brasil


O Movimento UNEafro-Brasil surge do anseio de lideranças comunitárias e militantes sociais em fazer da experiência dos Cursinhos Comunitários, um verdadeiro Movimento Popular de Luta Social, Cultural e Política. Hoje estamos organizados em 20 cidades do Estado de São Paulo, e nas capitais Salvador (BA), Duque de Caxias (RJ) e Porto Alegre (RS).

Hoje, reunidos no Auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, nós estudantes de escolas públicas e de cursinhos comunitários, professores voluntários, estudantes universitários e militantes sociais, população negra e da classe trabalhadora exigimos este espaço de educação como propriedade coletiva de toda sociedade e não apenas de alguns, como tem sido em toda a história do Brasil.

Nossa experiência com a prática da Educação Popular voltada para a população empobrecida, estudantes de escolas públicas e negras/os nos permite afirmar que “A Desigualdade no acesso à educação alimenta a pobreza e o racismo”.

A exclusão da população negra dos espaços educacionais é um fato que acompanha toda a história do Brasil. Hoje, o resultado é fruto de um projeto racista de nação e do descaso habitual e propositado dos governantes brasileiros. Em 2010, o IBGE revelou que há duas vezes mais brancos alfabetizados e três vezes mais com o ensino médio completo. Ao mesmo tempo, os brasileiros(as) que se classificam como pretos(as) e pardos(as) já são mais da metade da população (51,1%). O número de estudantes brancos no ensino superior é mais que o dobro do de negros. Já nos níveis mais básicos de educação, a proporção de  analfabetos nas populações negras e pardas é de cerca de 13,5%, enquanto a proporção de brancos analfabetos é de 5,9%. Mesmo com mais anos de estudo, os negros ganham somente 69,8% do rendimento dos brancos. Ações afirmativas focadas na população negra tais como cotas em todos os espaços sociais, desde universidades e mídias até no mercado de trabalho e concursos públicos, aliada ao aumento real de investimentos em educação (mínimo de 10% do PIB), são ações necessárias e urgentes.  

Exigimos recursos para Educação mas, para qual Educação?

Defendemos uma Educação Laica e que dissemine o respeito e a tolerância a todas as matrizes religiosas. Plural e culturalmente diversa: Que valorize todas as matrizes da cultura brasileira, que resgate a presença indígena, primeiros habitantes dessas terras; Que reconstrua a história dos africanos e seus descendentes, povo que mesmo escravizado e depois empobrecido e marginalizado, construiu a riqueza econômica e cultural deste país; Que efetive as Leis 10639 e 11645, de ensino da História da África, dos Africanos e Indígenas, garantido real formação para professores; Que financie estudos e pesquisas que norteiem elaboração de materiais educativos dirigidos; Que promova uma politica de educação voltada para as Comunidades Remanescentes de Quilombos; Que valorize os profissionais da educação em todos os níveis e que, enfim, garanta uma educação pública, popular, gratuita e de qualidade enriquecida de Ações Afirmativas, Cotas e políticas dirigidas à população negra e indígena. De nada adianta um aumento nos recursos para que estes sejam investidos em um modelo de educação que promova o individualismo, a violência, a homofobia, o machismo, a intolerância e o racismo. Educação pública, popular, gratuita e de qualidade deve ser prioridade para os governos.

Em São Paulo, Ilha da segregação Educacional

São Paulo, o mais rico estado da federação brasileira, é também s mais desigual socialmente. A dissimulação da burguesia branca racista de são Paula atinge o cúmulo quando o assunto pé educação. E a USP é o maior exemplo. Em 2006, por conta da pressão dos movimentos de luta por educação a USP implementou um programa de inclusão denominado INCLUSP. Éramos contra a proposta e já denunciávamos que não traria resultados. A partir daquele momento foram anos de embate, ocupações, encontros e até uma grande Audiência Pública na USP Leste. Em cinco anos, os resultados demonstram a ineficácia do programa. Dos aprovados na Fuvest em 2010, apenas 25% eram da rede pública. Pior que o resultado de 2009, em que o porcentual foi de 30%. Negros/as? Quase nada!  Para piorar, a atual a gestão do atual reitor Joao Grandino Rodas promete modificar o Inclusp e diminuir o percentual de bônus para estudantes de escolas públicas.

USP fecha 300 vagas na USP Leste

Como se não bastasse a farça do Inclusp, a USP já divulgou que deve fechar mais de 300 vagas no campus Leste, inaugurado em 2005. Segundo proposta apresentada por um grupo de trabalho da Escola de Artes, Ciências e Humanidades, alguns cursos teriam as vagas reduzidas pela metade e outros dois seriam fechados. Embora esteja localizado na região mais pobre e populosa da Capital, o Campus Leste, não reflete nos seus quadros discente e docente a diversidade que caracteriza a região. No entanto, sua criação se deu num contexto de pressão dos setores populares. A USP Leste é nossa e defendemos a continuidade e ampliação dos cursos. A UNEafro repudia a postura conservadora e elitista, teimosamente mantida pela USP. Exigimos do Governo de São Paulo a instituição de Cotas Raciais na USP. Exigimos que a direção da USP faça uso de sua autonomia universitária para abrir suas portas o povo negro e para toda a classe trabalhadora. Exigimos que a ALESP cumpra o papel de casa do povo paulista e lute por esses direitos.


A luta Nacional por 10% do PIB para a Educação

Os cursinhos comunitários que hoje compõem o Movimento UNEafro, ajudaram a construir a última grande mobilização nacional em torno do aumento do percentual do PIB para a Educação. Foi a Jornada Nacional de Luta pela Educação, em Agosto de 2007, constituída por um amplo conjunto de organizações, entre elas MST e UNE.

Dentre as reivindicações, a principal foi exatamente a exigência de que os recursos para a Educação fossem ampliados para valores relativos a 10% do PIB. Hoje retomamos essa campanha e exigimos do governo e do Estado Brasileiro um reordenamento dos recursos de maneira a priorizar a Educação, mas não somente. É necessária uma reforma educacional que garanta a Educação como direito e como conquista, por isso, exigimos:

1.      Pela erradicação do analfabetismo;
2.      QUEREMOS ESTUDAR: garantia do acesso da classe trabalhadora e da população negra a educação publica de qualidade e socialmente referenciada em todos os níveis. Fim do vestibular e dos processos excludentes de seleção para ingresso;
3.      Implementação de políticas de ações afirmativas e inclusive cotas para população negra, capazes de reverter o processo histórico de exclusão, com gratuidade ativa e políticas de assistência estudantil para garantir a permanência;
4.      Ampliação do investimento público da educação pública para no mínimo 10% do PIB;
5.      Em defesa da expansão de vagas com garantia de qualidade e abertura de concursos para professores e técnico-administrativos e infra-estrutura adequada;
6.      Autonomia das universidades frente as ingerências de governos e mantenedoras. Por uma autonomia inclusiva;
7.      Em defesa de uma formação universitária baseada no tripé ensino, pesquisa e extensão e contra a mercantilização da educação e da produção do conhecimento;
8.      Por uma avaliação institucional de educação superior socialmente referenciada, com participação dos estudantes, profissionais da educação e movimentos sociais, sem caráter produtivista, meritocrático e punitivo;
9.      Gestão democrática, com participação paritária de estudantes, técnico-administrativos e docentes em todos os níveis de decisão das instituições e sistemas de ensino;
10.  Controle público do ensino privado em todos os níveis. Pelo padrão unitário de qualidade na educação. Pela redução das mensalidades e contra punição dos inadimplentes;
11.  Garantia da livre organização sindical e estudantil, em especial, nas instituições privadas. Em defesa do direito a greve;
12.  Por um sistema nacional de educação que impeça a fragmentação entre os diversos níveis e garanta a obrigatoriedade no ensino médio publico.
13.  Contra a privatização do ensino público e dos hospitais universitários, seja por meio das fundações privadas seja pela aprovação do projeto de criação de fundações estatais;
14.  Pela garantia dos direitos conquistados pelos professores e técnico-administrativos das instituições públicas;
15.  Pelo Passe Livre Estudantil financiado pelo lucro das empresas de transportes;
16.  Em defesa de um piso salarial nacional para os trabalhadores da educação calculado pelo DIEESE para a jornada de 20 horas;
17.  Pela imediata implantação da lei 10.639/2003 em todos os níveis educacionais.


Conselho Geral da UNEafro-Brasil
www.uneafrobrasil.org
UNEafro reúne mais de mil estudantes em debate sobre Educação e Racismo na USP
28 de Março 2011
No último Sábado, 26 de Março de 2011, a UNEafro-Brasil celebrou seu aniversário de 2 anos de atividades. A forma de comemoração não poderia ser outra: Estudo, Formação Política e Cultura Afro-Brasileira. Foi assim a Aula Pública Inaugural 2011, que marcou o início do ano letivo e reuniu grande parte dos estudantes dos Cursinhos Comunitários da UNEafro.











O Encontro aconteceu do Auditório da FAU – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e teve como tema “Educação e Racismo: para combater o preconceito e a alienação, 10% do PIB para a Educação”. Mais de mil pessoas entre alunos de cursinhos, universitários bolsistas, militantes do movimento e convidados participaram da atividade.
















Para refletir sobre o tema, estiveram presentes Luciana Araújo, jornalista da Revista Debate Socialista; Dr. Cléber Firmino, ex-aluno de cursinho comunitário e hoje médico formado em Cuba; Profº Antônio Mário Ferreira, do Secad/MEC; Leandro Salvático, do Núcleo de Consciência Negra na USP; Profº Joel Pereira Felipe, pró-reitor de políticas afirmativas e assuntos comunitários da UFABC e Gabriela Dias, do Diretório Central dos Estudantes da USP.












Outros/as diversos/as lutadores/as deixaram também mensagens de apoio e incentivo aos estudantes dos Cursinhos da UNEafro, entre eles Milton Barbosa, do MNU; o ativista e desenhista Carlos Latuff; Juninho, do Círculo Palmarino e mandato do Dep. Ivan Valente (Psol); Marivaldo de Castro Pereira, da Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça; Profºs Giba e Evandro Amaral, do Cursinho da Poli; Profº João Zanetic, presidente da Associação dos Docentes da USP e os parlamentares Janete Pietá, José Candido e Carlos Neder, do PT. Marcaram presença também representantes dos mandatos do Dep. Est. Carlos Granna e dos Dep. Federais Nilton Lima e Vicente Cândido.












Carta de Reivindicações

Uma Carta de Reivindicações endereçada à Assembleia Legislativa de São Paulo, ao Congresso Nacional, ao Ministério da Educação e ao Gabinete da Presidência da República foi entregue ao Profº Antonio Mário Ferreira, do Secad/MEC e aos parlamentares e representantes de mandatos presentes. Entre as reivindicações do movimento constam a exigência de aumento para 10% do PIB para a Educação, erradicação do analfabetismo, efetivação das leis 10639 e 11645 e implementação de políticas de ações afirmativas e cotas para população negra em universidades públicas.

Já o representante do Ministério da Justiça, Marivaldo de Castro Pereira, da Secretaria de Assuntos Legislativos, recebeu cópia do Dossiê sobre a violência policial e o genocídio da juventude negra, fruto da articulação de diversos movimentos populares de São Paulo.




Protesto Cultural na FFLCH

Após a Aula Pública, os cerca de mil estudantes saíram em caminhada pelas ruas da Cidade Universitária, em direção à Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da USP – FFLCH, onde aconteceu um grande almoço comunitário, regado ao samba da Comunidade Bom Ambiente, que animou a estudantada até o início da noite. Estudantes da USP e moradores do Crusp participaram da atividade.














Heber Fagundes, Coordenador do Cursinho Uneafro Brasilândia, no inicio da atividade.













Abaixo, Luciana Araújo, Cleber Firmino e Douglas Belchior